sexta-feira, 26 de julho de 2019

PF investiga uso de empresas fantasmas para lavagem de dinheiro e pagamento de propina

Polícia Federal. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quinta (25) a 5ª fase da Operação Descarte, que investiga o uso de uma rede de empresas fantasmas para o pagamento de propina e lavagem de dinheiro.
Na nova fase — batizada de “E o vento levou 2” —, agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão em três estados: Bahia, São Paulo e em Minas Gerais. Também foi decretada a quebra de sigilo telefônico do ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel.
Os investigadores buscam o destinatário de propina de cerca de R$ 40 milhões, movimentada em um projeto de energia elétrica que teve a participação de empresas privadas e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A ação é baseada na delação do doleiro Alberto Youssef.
A fase mais recente dessa operação foi deflagrada em abril deste ano, quando foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A prisão de suspeitos chegou a ser requisitada — como a do ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) Oswaldo Borges da Costa —, mas foi negada pela 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo.