sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Preso ex-diretor de banco acusado de subornar Cabral até com vinhos caros



O ex-superintendente do Banco Prosper Edson Menezes, também ex-presidente da Bolsa de Valores do Rio, foi preso nesta quinta-feira (16) pela Policia Federal por ordem do juiz federal Marcelo Brêtas, acusado de envolvimento no pagamento de propina na venda de folha de pagamento dos servidores do Estado na gestão de Sérgio Cabral.
O negócio foi feito por meio de leilão preparado por uma consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que subcontratou o Banco Prosper. Em delação, operador de Cabral, Carlos Miranda, , disse que Edson Menezes prometeu pagar R$ 6 milhões pelo negócio. A propina teria sido paga metade em dinheiro e outra parte em vinho, porque Edson Menezes conhecia o gosto requintado do ex-governador Sérgio Cabral pela bebida.
A consultoria foi contratada em 2006, antes da gestão Cabral, mas realizada até 2011, quando a folha foi vendida junto com o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Berj).
A FGV é investigada e há suspeita de que a instituição educacional tenha participação no esquema. Um dos diretores de projetos da FGV deve ser intimado a depor