quinta-feira, 21 de maio de 2015

Contas de telefone e internet podem subir para ajudar na meta fiscal.




Mesmo diante da perspectiva de um corte maior no orçamento deste ano, de até R$ 80 bilhões, o Ministério da Fazenda continua procurando formas de aumentar a arrecadação para conseguir bater a meta de superávit primário. E o alvo do ministro Joaquim Levy agora é o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), o que pode deixar as contas de telefone e internet mais caras este ano e inviabilizar o plano de universalização de banda larga da presidente Dilma Rousseff.
Atualmente, para ativar cada chip de telefonia e internet, as empresas de telecomunicações pagam R$ 26 e, anualmente, pagam mais uma taxa de R$ 13 para que cada linha possa continuar funcionando. Só em 2014, essas duas taxas representaram uma arrecadação de R$ 8,488 bilhões aos cofres doTesouro Nacional. Fontes ouvidas pelo Broadcast, o serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, garantem que a Fazenda deseja turbinar essas receitas. O argumento é de que as cobranças não há reajuste desde 1998.