terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Uma enorme confusão



Alguém sabe dizer com segurança quais são os candidatos a governador e com que alianças irão à disputa em outubro. As conjecturas aumentam enquanto o governador Beto Richa, peça fundamental, não decide o que vai fazer. Sai do governo e se candidata senador? Fica e apoia Ratinho, Cida ou Osmar? Há uma ala do PSDB, liderada por Valdir Rossoni, que defende a permanência de Richa no governo e apoio a Osmar Dias. Há outra, de Ademar Traiano, que quer o mesmo, mas defende apoio a Ratinho. E há um time que prefere Cida. Quem souber desenrolar esse imbróglio ganha um engradado de gazoza Cini de gengibirra. Se não, vejamos:
1 – Osmar Dias é candidato do PDT, ancorado no Podemos do irmão Alvaro Dias que disputa a presidência da República. Quer migrar para outro partido que lhe dê tempo de mídia, estrutura e recursos. Tem dificuldade. Por enquanto, nenhum partido com essas condições quer apoiar Alvaro. Há uma ala do PSDB, liderada por Valdir Rossoni, que defende a permanência de Richa no governo e apoio a Osmar Dias. Há outra que quer o mesmo, mas defende apoio a Ratinho. E há um time que prefere Cida.
2 – Ratinho Junior tem partido, o PSD, e até uma sigla auxiliar, o PSC, mas ainda aguarda a definição do PSDB do governador Beto Richa para definir suas alianças, que podem ser todas, desde que preservada a sua candidatura a governador. Richa quer um entendimento entre Ratinho e Cida Borgheti para compor a chapa.
3 – Cida Borgheti é vice-governadora, tem partido, o PP, mais um arco de alianças considerável, montado pelo seu marido e coordenador, Ricardo Barros, considerado o melhor articulador político nessa parada. Falta só a definição final do governador Beto Richa de deixar o governo em abril para que ela assuma e dispute como governadora a tentar a reeleição.
4 – O resto é espuma. Ninguém acredita na candidatura de Requião, do PMDB, ao governo. Ou que Cesar Silvestri, do PPS venha a decolar. Por enquanto, são figuras que entram no jogo e só aumentam a confusão.