quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

NOVO CHEFE DA CGU DE ALAGOAS ATUOU EM ETAPAS DA LAVA JATO, NO PARANÁ



O novo superintendente da Controladoria Regional da União (CGU) no Estado de Alagoas, Moacir Rodrigues de Oliveira, vai reforçar a defesa do patrimônio público e as ações de prevenção e combate à corrupção em terras alagoanas, com sua experiência dos últimos cinco anos à frente do órgão no Estado do Paraná, onde atuou em etapas específicas da Operação Lava Jato e em casos de repercussão nacional. Ele troca de lugar com seu antecessor em Alagoas, José William Gomes da Silva, que teve atuação importante em Alagoas e já assumiu a CGU do Paraná.  
No âmbito das competências institucionais da CGU, Moacir Rodrigues de Oliveira comandou o órgão, contribuindo com investigações como as da Operação Carne Fraca, contra o escândalo da adulteração de carne envolvendo mais de 30 empresas alimentícias do Brasil, inclusive as maiores do mercado, como a JBS e a BRF.
Em sua passagem por Curitiba-PR, Moacir ainda atuou na Operação Sinapse, deflagrada em agosto de 2013, que resultou em condenações de 16 réus pelo desvio de R$ 6,6 milhões de contratos celebrados entre o Instituto Federal do Paraná (IFPR) e o Ministério da Educação para Educação à Distância (EaD).
Sob a coordenação do novo superintendente da CGU em Alagoas, os auditores do Paraná ainda atuaram na apuração de desvios de pelo menos R$ 7,3 milhões da Universidade Federal do Paraná (UFPR), alvos da Operação Researsh, deflagrada em fevereiro de 2017. Além de outras operações como a São Lucas, que investigou, em 2015, o recebimento indevido de vencimentos por médicos do Hospital das Clínicas da UFPR.
Antes de ir para o Paraná, Moacir atuou por cinco anos à frente da CGU do Rio Grande do Norte.
REFORÇO RECÍPROCO

JOSÉ WILLIAM DEIXOU ALAGOAS E ASSUMIU CGU NO PARANÁ (SECOM MACEIÓ)
A CGU do Paraná também recebe reforço considerável do ex-chefe do órgão em Alagoas. José William Gomes da Silva teve participação em grandes operações contra crimes de colarinho branco em Alagoas, a exemplo da Operação Sururugate, que investiga um rombo de R$ 150 milhões da Assembleia Legislativa de Alagoas, e já identificou fraudes de R$ 15 milhões.
Também houve participação da CGU em Alagoas na Operação Brotherhood, que investigou desvios de R$ 20 milhões da merenda dos municípios; na Operação Correlatos, que apurou fraudes em R$ 180 milhões em compras de remédios e itens para a Saúde do Estado de Alagoas; entre outras.