domingo, 21 de maio de 2017

Em jogo sem brilho, Palmeiras perde na arena Cónda.

Willian teve de fazer o papel de Borja no ataque do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)

Se o principal objetivo de Cuca foi priorizar a disputa da Libertadores, o Palmeiras volta de Chapecó neste domingo sem dar muita importância ao tropeço em Santa Catarina, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Mas, se a ideia do treinador também era conhecer mais o elenco e analisar possíveis opções para o time, a derrota por 1 a 0 na Arena Condá mostrou alguns problemas.

Só com Fernando Prass, Tchê Tchê e Willian em campo da formação principal, o treinador optou por mandar a campo uma formação alternativa e com caras novas contra a Chapecoense. Na teoria, o desenho tático da equipe pouco foi alterado, com variações de uma formação com dois volantes de mais marcação – Thiago Santos e Tchê Tchê – para uma linha de quatro no meio ou três atacantes.

Sem um centroavante para substituir Borja, coube a Willian fazer a função de referência na frente. Ou pelo menos tentar. Com pouco auxílio dos pontas e dos meias, o atacante, que é o artilheiro do Palmeiras com oito gols, só apareceu com perigo no início do segundo tempo, quando bateu cruzado e Jandrei fez boa defesa.

De fora, Cuca tentou orientar o posicionamento da equipe e procurou colocar o time no jogo. Mas nem o banco de reserva, ainda mais desfalcado e com apenas seis opções de linha, foi capaz de dar mais inspiração a um apático e pouco ágil setor ofensivo. Para piorar, um contra-ataque da Chapecoense pegou a defesa palmeirense desmontada e definiu a vitória dos catarinenses, em gol de Luiz Antônio