quarta-feira, 29 de março de 2017

POLÍCIA FEDERAL BUSCA PROVAS DE ROMBO MILIONÁRIO NO TC DE ALAGOAS



Duas semanas depois de o Ministério Publico denunciar dois ex-presidentes por envolvimento no caso de um desfalque de cerca de R$ 100 milhões em recursos públicos, a Polícia Federal (PF) recolheu de computadores e documentos de setores do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TC/AL), no início da manhã desta terça-feira (28). 
A ação é resultado do avanço das investigações da Operação Rodoleiro, deflagrada pela PF em 2011, e que resultou nos pedidos de afastamento dos conselheiros aposentados e ex-presidentes da Corte de Contas, Isnaldo Bulhões Barros e Luiz Eustáquio Tolêdo. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de Alagoas, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), numa investigação corre em segredo de justiça.
Sem alarde, nem viaturas expostas à frente do TC, as equipes comandadas pelo delegado federal Daniel Silvestre chegaram à sede do TC de Alagoas às 8h da manhã e estiveram nas diretorias de Recursos Humanos, Financeira e de Tecnologia da Informação do TC de Alagoas. Documentos e outros dados, inclusive arquivos digitais, foram os alvos das buscas. E o material apreendido será encaminhado à sede da Superintendência da PF em Alagoas.
Não se tem informações se a ação é resultado de denúncias referentes a gestões de presidentes anteriores ou à atual Presidência do TC, que tem à frente a conselheira Rosa Albuquerque. Após a deflagração da Operação Rodoleiro, o TC de Alagoas já teve como presidentes o conselheiro afastado Cícero Amélio e Otávio Lessa.
A assessoria de comunicação do TC de Alagoas prometeu divulgar nota sobre o caso.