segunda-feira, 27 de março de 2017

Teste constata adulteração em sete marcas de azeite de oliva


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Na semana em que os consumidores ainda estão confusos em relação à qualidade da carne brasileira, um novo teste da associação Proteste constatou adulteração em diversas marcas de azeite de oliva, algumas delas consideradas impróprias para consumo in natura.

De acordo com a entidade, de 24 marcas avaliadas, sete apresentam fraudes por conterem misturas de óleos vegetais e animais. "São produtos não indicados para o consumo, por exemplo na salada ou no pão", afirma o diretor da Proteste, Henrique Lian. Uma das marcas não é extra virgem, embora a informação conste no rótulo.

As marcas adulteradas, segundo a entidade, são Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa, todos importados e boa parte delas envasadas no Brasil. Duas outras marcas têm liminares da Justiça impedindo a divulgação de seus nomes.

"Não dá para saber se a fraude vem da origem ou se ocorreu no processo de envasamento", informa Lian. Segundo ele, o teste foi feito em laboratório de Portugal, credenciado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). As marcas escolhidas são as mais vendidas no mercado.

Essa é a sexta edição da avaliação. As anteriores ocorreram em 2002, 2007, 2009, 2013 e 2016. Alguns dos produtos, como o Tradição, o Pramesa e o Figueira da Foz são reincidentes na reprovação.