
A grande maioria das escolas públicas urbanas (95%) tem computadores instalados em suas dependências, mas apenas 6% dos equipamentos estão presentes nas salas de aula regulares. Os principais locais de instalação dessas máquinas ainda são a sala do diretor e da coordenação pedagógica.
Esses são alguns dos dados revelados pela pesquisa TIC Educação 2013, divulgada nessa terça-feira (15), em São Paulo. Para a construção do levantamento, que avalia o acesso à tecnologia nas escolas, foram pesquisados quase mil estabelecimentos de ensino localizados em todas as regiões do País.
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Outro dado revelado pela pesquisa mostra que o laboratório de informática continua sendo o local mais comum para o uso de computador e internet pelos alunos. Essa realidade foi reportada por 76% das escolas públicas pesquisadas.
O problema é que, mesmo possuindo laboratórios conectados à internet na grande maioria das escolas, o acesso à tecnologia por partes dos estudantes ainda é limitado. Isso porque o número de computadores por aluno ainda não é suficiente, as aulas nos laboratórios não ultrapassam dois encontros semanais, e a velocidade da conexão ainda não é estável.
"A disponibilidade de internet continua sendo uma das principais barreiras identificadas pelos professores e gestores", afirma Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), entidade envolvida com a realização da pesquisa.
Ainda segundo Barbosa, é preciso inverter a lógica do local onde deve ocorrer a maior apropriação da tecnologia voltada ao ensino. "Precisamos deslocar a infraestrutura dos laboratórios para dentro da sala de aula".
ig.com.br