quarta-feira, 5 de abril de 2023

Papa se portou como ativista da esquerda, diz Marco Feliciano sobre declarações pró-Lula













 O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) declarou, nesta segunda-feira (3), que o papa Francisco se portou como um ativista de esquerda ao dar declarações favoráveis sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de pautas do movimento LGBTQIA+.

Com isso, segundo o parlamentar, o pontífice está ameaçando romper com tradições antigas.

“Com muito respeito aos cristãos católicos do Brasil, eu peço licença para falar. Não é a primeira vez que o papa Francisco se revela um apoiador das esquerdas e suas nefastas ideologias. Quase sempre ele dá declarações dúbias, que na sequência precisa vir a público se explicar. Principalmente sobre pautas de costumes do movimento LGBT. Querendo ser de vanguarda, moderno, socialista, inclusivo, ele ameaça romper tradições antigas”, disse Feliciano.

“Parece que também não acompanhou a avalanche de corrupção que realmente se sucedeu aqui no Brasil, com o mensalão, petrolão, a Pasadena nos governos Lula e Dilma [Rousseff]. Também não deve ter tido informação nenhuma que ao longo de mais de cinco anos da Operação Lava Jato, em Curitiba, foram devolvidos aos cofres públicos do Brasil mais de R$ 25 bilhões que foram recuperados por meio de acordos de colaboração premiada, acordos de leniência, Termo de Ajustamento de Conduta e renúncias voluntárias de réus ou condenados”, continuou.

Sobre Pasadena, ele se refere à compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, em 2006, quando Dilma integrava o Conselho de Administração da estatal. Entretanto, a ex-presidente foi absolvida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no processo em 2021.

Também em 2021, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) acatou, por 8 a 3, a decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações de Lula no âmbito da Operação Lava Jato.

Feliciano expõe ainda que ele não se importa com a inflação de seu país, a Argentina, que passou de 100% pela primeira vez em março deste ano. E, que ao escolher um lado, o papa acaba dividindo o catolicismo brasileiro, porque milhões de fiéis teriam escolhido o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para justificar, o deputado cita feitos do ex-chefe do Executivo que não teriam sido comentados por Francisco, como, por exemplo, a menor taxa de homicídios em dez anos, segundo dados divulgados em agosto do ano passado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e os beneficiados pelo Auxílio Emergencial durante a pandemia de Covid-19.

Explana também que Lula apoiou o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que expulsou padres católicos de seu país.

“Que Deus tenha piedade do papa Francisco e tenha misericórdia de todos nós, brasileiros. Essa é a minha indignação”, finalizou.