A Polícia Federal já apreendeu quase R$ 2 milhões em investigações que envolvem o pleito eleitoral deste ano. De janeiro até agora foram instaurados 1.197 inquéritos para apurar se os envolvidos nos casos cometerem crimes previstos no Código Eleitoral. A maioria das situações está relacionada a falsificação de documentos ou a compra de votos.
O Rio de Janeiro é o município com mais ocorrências. São 63 inquéritos abertos para verificar possíveis crimes eleitorais ocorridos na capital fluminense. A lista traz na sequência São Paulo, com 38 casos; Corumbá, na divisa do Mato Grosso do Sul com a Bolívia, com 37 investigações; e Brasília, com 36.
Em se tratando das apreensões de dinheiro em espécie, há ocorrências em 13 estados. O maior volume, aproximadamente R$ 900 mil, foi apreendido em uma operação no Paraná.
Informações como essa passaram a ser monitoradas em tempo real pela Justiça Eleitoral, no âmbito da Operação Eleições 2022.
Uma força-tarefa, ativada pelo Ministério da Justiça, reúne desde a última segunda-feira (26) representantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de órgãos da segurança pública em um centro de controle em Brasília.
Integram a ação as polícias civil e militar dos 26 estados e o Distrito Federal, bombeiros, Defesa Civil, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Entre os impactos na segurança pública que poderão ser observados durante o pleito, estão possíveis crimes eleitorais, manifestações, bloqueio de vias, rixas, ameaças e atentados, alagamentos e quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.
CNN Brasil
