domingo, 3 de outubro de 2021

Manifestantes vão às ruas contra Bolsonaro e o aumento dos preços.

 


Em São Paulo, as manifestações deste sábado foram organizadas por seis grupos: Frente Povo Sem Medo, Direitos Já, Frente Brasil Popular, Fórum das Centrais, Movimento Estudantil e Coalizão Negra por Direitos.

Outras entidades que apoiaram a realização dos protestos foram o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Movimento Negro Unificado, a Unidade Popular, a Associação da Parada do Orgulho LGBT, o Movimento Acredito, o Bloco Feminista, a Associação Brasileira de Imprensa, o Esporte pela Democracia e a Coalizão Evangélica.

O G1 também registrou a presença de torcidas organizadas de Corinthians, Palmeiras e São Paulo na Avenida Paulista.

Diversos partidos políticos enviaram representantes. Alguns também mandaram vídeos, que foram exibidos nos palanques montados nos pontos de concentração. PCB, PCO, PSB, PSTU, PSOL, PCdoB, PT, Rede, Solidariedade, PSL, PV, PL, PSD, Podemos, PSDB, MDB, PDT e Cidadania confirmaram presença nos atos.

A participação de filiados do PSDB chamou a atenção. O ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) enviou um vídeo em apoio ao ato, em que afirma que "o fundamental agora é derrotar Bolsonaro".

o jornal Folha de S.Paulo disse que os atos deste sábado "prometem ser os de maior variedade ideológica entre os convocados por setores da esquerda desde maio, mas não devem vencer o desafio de mobilizar a direita ou de reunir em um só palco todos os presidenciáveis de 2022".

Em relação aos presidenciáveis, três candidatos que concorreram à eleição em 2018 marcaram presença: Ciro Gomes (PDT) esteve em São Paulo e no Rio de Janeiro, enquanto Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL) passaram pela Avenida Paulista.

"Nós estamos aqui em nome de uma causa suprapartidária. Se formos nos deixar levar por isso, vamos perder uma causa maior, que é a luta pela justiça e pela democracia", afirmou Haddad.

"Existe muita diferença de pensamento entre quem está aqui hoje na [Avenida] Paulista. Mas a ameaça golpista é maior do que as nossas diferenças políticas", disse Boulos.

A presença de Ciro Gomes em São Paulo gerou protestos, xingamentos e vaias de militantes do Partido da Causa Operária (PCO), que reagiram às críticas recentes feitas pelo representante do PDT ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Depois, em outra ocasião, nós sempre falaremos de quem é quem, quem é responsável pelo quê e quem não tem ideia nenhuma pelo futuro do país", discursou Gomes.