terça-feira, 4 de setembro de 2018

BNDES já disponibilizou R$52,5 milhões para o Museu destruído pelo fogo



O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou R$52,5 milhões para a restauração e requalificação do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, que foi destruído pelo fogo na noite deste domingo (2), dentro das comemorações dos 200 anos da fundação da instituição. O contrato mais recente foi assinado no dia 6 de junho deste ano no valor de R$21,7 milhões. O apoio do Banco foi destinado à terceira fase do Plano de Investimento para a revitalização do Museu Nacional, que totaliza R$ 28,5 milhões, somando-se aos R$24 milhões investidos nas duas fases anteriores.
A chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Luciane Gorgulho, representou o banco na assinatura do repasse do dinheiro disponibilizado pelo banco, em 6 de junho deste ano. O apoio foi “não-reembolsável”, como ela explicou na ocasião.
O diretor do museu, Alexander Kellner, pareceu satisfeito ao receber os recursos, notícia divulgada pela Agência Brasil em 6 de junho, registrando a assinatura do financiamento: “Vai nos proporcionar reformar áreas históricas desse palácio para fazer com que ele receba o público em grande estilo”. Entre as áreas que serão priorizadas para reforma estão a sala do trono e a sala do imperador, que necessita de um reparo no telhado.
Uma parcela dos R$21,7 milhões foi liberada imediatamente, inclusive para custear a retirada do prédio histórico do acervo que contém produtos inflamáveis, incluindo animais mantidos em frascos com álcool e formol. Apenas parte deste acervo já havia sido retirada. Mas as outras duas fases duas fases do apoio fez o BNDES liberar R$24 milhões ao Museu este ano.