domingo, 15 de abril de 2018

TEMER PEDE UNIÃO E SOLUÇÃO DURADOURA CONTRA SOFRIMENTO NA SÍRIA



O presidente Michel Temer defendeu soluções duradouras e baseadas no direito internacional para a guerra da Síria, ao discursar neste sábado (14) na 8ª Cúpula das Américas, em Lima, no Peru. Temer afirmou ainda que o Brasil tem "profunda preocupação" sobre a escalada da violência na Síria, ao defender a união urgente de todos os envolvidos para dar fim ao sofrimento do povo sírio.
No discurso em que também exaltou o combate à corrupção como imperativo para a democracia, Michel Temer considerou que o conflito já se estende a tempos demais, a um custo humano muito alto.
"Eu quero manifestar a profunda preocupação do nosso país com a escalada do conflito militar na Síria. Já é, pensamos nós, passada a hora de se encontrarem soluções duradouras, baseadas no direito internacional, para uma guerra que se estende há tempos demais, e um custo humano elevado também demais", lamentou Michel Temer
 discurso fez referência à ofensiva dos Estados Unidos, França e Reino Unido contra alvos supostamente relacionados ao uso e desenvolvimento de armas químicas, na Síria, na noite desta sexta-feira (13). E o presidente Temer considerou inaceitável o uso de armas químicas e nucleares.
"Condenamos, naturalmente, o uso de armas químicas, que é inaceitável. Essa é uma tese pregada, divulgada no nosso país há muito tempo. Mesmo a utilização de armas nucleares, de energia nuclear, no nosso caso não é proibida apenas pela ação do governo, mas é um caso de estado, já que está escrito na Constituição que armas nucleares e experiências nucleares apenas para fins pacíficos", afirmou o presidente do Brasil.
IMPERATIVO DEMOCRÁTICO
Ao tratar sobre o tema o tema deste ano na 8ª Cúpula das Américas, o combate à corrupção, Temer ressaltou que “não se pode tolerar a corrupção” e que o combate aos desvios de conduta e da função pública é “imperativo da democracia”.
“É na democracia que temos transparência. Uma imprensa livre e uma opinição pública vigilante capazes de fiscalizar sem trégua, como deve ser, as ações do poder público. É na democracia, afinal, que temos estado democrático de direito”, disse.
Ao defender os princípios da democracia, Temer citou o caso da Venezuela, que enfrenta uma crise política e econômica. O presidente brasileiro voltou a defender o espírtio de cooperação entre os países vizinhos e disse que “não há espaço em nossa região para alternativas à democracia”
Temer também prestou solidariedade ao Equador, pelo assassinato de jornalistas equatorianos sequestrados enquanto faziam uma reportagem sobre a insegurança no país. Ele classificou o episódio como "mais um inaceitável ato de violência".
"Condenamos, nos mais fortes termos, esse atentado contra a vida, contra a liberdade de expressão. Nossa mais sentida solidariedade às familias das vítimas, ao povo equatoriano e ao presidente Lenin Moreno", disse Temer. (Com informações do G1 e Agência Brasil)