Acusado de atentado contra prefeita pede retomada de investigação e revela grampos telefônicos
O contador Luis Roberto Woidela, acusado de ter sido o mandante do atentado contra a prefeita de Califórnia Ana Lúcia Mazeto foi ouvido em juízo pela primeira vez na tarde desta terça-feira (26). O depoimento ocorreu no Fórum da Comarca de Marilândia do Sul. Em entrevista exclusiva concedida ao repórter Márcio Gomes (RTV Canal 38 e Rádio Cultura 1460 AM), Beto garantiu que pediu a juíza que determine a retomada das investigações. “Sou inocente, se o suposto atentado ocorreu o responsável precisa ser responsabilizado. Pedi a juíza que determine que a Polícia retome as investigações” disse Woidela em entrevista levada ao ar na noite desta terça-feira. Outra novidade trazida por Beto é a existência de escutas telefônicas no processo. “A Justiça grampeou o telefone da prefeita, do esposo dela e até do delegado do caso. Está no processo, diálogos do esposo da prefeita com diversas autoridades, solicitando a influencia de políticos para que eu fosse mantido preso em Londrina. Tem gravações de conversas com deputados, vice-governador, com o próprio governador e até com um desembargador” revelou Beto. O contador disse em outra oportunidade que foi procurado na Penitenciária de Londrina por advogados lhe oferecendo dinheiro para que ele assumisse a autoria do crime. “Quando estive preso injustamente em Londrina, fui procurado por advogados, que me ofereceram muito dinheiro para assumir que fui eu que mandei atirar contra a prefeita” disse Beto Woidela em entrevista recente ao repórter Márcio Gomes no Programa Apucarana no Ar.
