A RIA Novosti, agência de notícias russa, relatou nesta sexta-feira (22.mar.2024) que ativistas LGBTQIA+ serão considerados agentes terroristas para o governo russo. A decisão segue uma deliberação da suprema corte do país, que em 2023 estabeleceu que membros da comunidade poderiam ser submetidos à julgamento e serem presos por “extremismo”.
O “movimento social LGBT internacional” foi adicionado à uma lista de terroristas e extremistas na Rússia, junto com a empresa norte-americana Meta (dona do Instagram, do Facebook e do WhatsApp) e qualquer pessoa associada à Alexei Navalny, líder da oposição ao governo que morreu no mês passado.
Desde a década passada, o governo do presidente Vladimir Putin assume condutas contra a liberdade de orientação sexual e identidade de gênero. Na Rússia, o casamento homossexual é crime. Além disso, mudanças de gênero, com intervenção cirúrgica ou não, são proibidas.
Poder360