quarta-feira, 22 de julho de 2020

Oxford, China e Rússia avançam no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19



As notícias sobre a possibilidade de termos uma vacina capaz imunizar e proteger as pessoas da Covid-19 são animadoras e estão vindo de três países diferentes: a Inglaterra com a vacina de Oxford, além da China e da Russia.

Cientistas da Universidade de Oxford anunciaram nesta segunda-feira (20) que, de acordo com resultados preliminares, a vacina da universidade para a Covid-19 é segura e induziu resposta imune no corpo dos voluntários.

Os resultados, que já eram esperados pelos pesquisadores, se referem às duas primeiras fases de testes da imunização. O Brasil também participa da terceira de testes e já tem um acordo firmado para utilização e produção desta vacina.

As previsões mais otimistas apontam que a vacina de Oxford pode estar disponível a partir de setembro. O acordo foi firmado pelo Governo Federal através da Fundação Oswaldo Cruz.

Já o Governo de São Paulo firmou um acordo com a China através do Instituto Butantan. As primeiras doses da vacina do laboratório chinês Sinovac Biotech chegaram ao Brasil na madrugada desta segunda-feira (20). Essas doses ainda são para testes e serão aplicadas imediatamente em cerca de nove mil voluntários.
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Há até uma disputa política entre o Governo Federal e o Governo de São Paulo para ver quem vence essa corrida. Tomara que as duas sejam bem sucedidas o mais rápido possível proporcionando a imunização para o povo brasileiro.

Correndo por fora ha a Rússia que anunciou ter concluído os testes clínicos de vacina contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2).

As pesquisas foram realizadas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamalei, no Hospital Militar Burdenko, anunciou nesta segunda-feira (20) o Ministério da Defesa da Rússia.

“Os resultados dos testes disponíveis mostram claramente que todos os voluntários têm uma resposta imune à vacinação. Não foi detectado nenhum efeito colateral, complicações, reações indesejáveis [ou] reclamações sobre o estado de saúde dos voluntários no momento da alta”, afirmou o Governo Russo..