quarta-feira, 22 de julho de 2020

Brasil registra 1.367 mortes por coronavírus em 24 horas

Coveiros se preparam para sepultar mulher que morreu com suspeita de ter sido infectada pelo novo coronavírus, no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo
16/07/2020
REUTERS/Amanda Perobelli

Em 24 horas, são contabilizadas ainda 1.367 mortes em decorrência da doença, elevando o total de óbitos para 81.487.O Brasil contabilizou 41.008 novos casos de covid-19 nesta terça-feira (21/07), segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Assim, o total acumulado de infecções no país chegou a 2.159.654.

O país registrou ainda 1.367 mortes em decorrência do coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 81.487. A taxa de mortalidade da doença ficou em 38,8 por 100 mil habitantes e a de letalidade em 3,8%.

O consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL levantou, junto às secretarias estaduais de Saúde, 1.346 mortes e 44.887 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, os veículos de imprensa registraram 81.597 mortes e 2.166.532 de contaminações pelo novo coronavírus

O estado mais afetado pelo coronavírus é São Paulo, com 422.669 casos e 20.171 óbitos, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O número de infectados no território paulista supera os registrados em países europeus duramente atingidos pela crise de covid-19, como Reino Unido, Espanha e Itália, e fica abaixo apenas dos registrados nos Estados Unidos, Índia e Rússia.

O Ceará é o segundo estado brasileiro em número de casos, somando 148.986, e o terceiro em número de mortos, com 7.284 vítimas. Já o Rio de Janeiro tem 145.121 infecções e 12.293 óbitos, o que o coloca atrás de São Paulo como o segundo estado com mais mortes.

Nesta terça-feira, começou a ser testada no país uma vacina contra a covid-19 desenvolvida pela China. As doses fazem parte da terceira fase da pesquisa e serão aplicadas em 890 profissionais da saúde, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. A estimativa é concluir as primeiras análises em até três meses.