quarta-feira, 8 de abril de 2020

Em Maringá, fiscais e policiais são desafiados; prefeitura fecha lojas Americanas e Havan

Desde o dia 20 de março já foram 11.204 denúncias de descumprimento de medidas de isolamento em Maringá, segundo prefeitura

Final de semana foi agitado para a Operação Integrada da prefeitura e forças de segurança para cumprimento do decreto municipal em prevenção ao coronavírus em Maringá. (região Norte). Depois de mais de duas semanas de operações, pela primeira vez fiscais e forças de segurança foram recebidos de maneira agressiva, segundo a prefeitura. Pessoas desafiaram fiscais, Guarda Municipal e policiais militares e civis, afirma a administração municipal, relatando que houve ofensas e gestos obscenos contra operação. Foram flagradas festas com aglomeração de pessoas, som alto, descumprimento do decreto municipal e do toque de recolher, entre outras situações com pessoas embriagadas.
No sábado à tarde Lojas Americanas das avenidas Mandacaru e Brasil foram autuadas e fechadas. Segundo a prefeitura, o caso é de reincidência, pois as mesmas lojas já foram notificadas no começo da operação. Hoje, outra loja de departamentos foi multada: Havan, da avenida Horácio Racanello Filho. Posto de Combustível na avenida Colombo também foi multado em reincidência.
Entre sábado e domingo foram 246 denúncias rendendo 120 vistorias e sete autuações. Casos mais relevantes foram na noite de sábado. Vistorias foram realizadas em festas em casas no Jardim São Jorge, conjunto Três Lagoas, Jardim Oriental e Jardim Ebenezer. Proprietários das residências serão autuados. Também foram vistoriados comércios, postos de combustíveis, bares, restaurantes, casas noturnas, entre outros. Polícia Militar também recebeu várias reclamações de perturbação do sossego.
Balanço - Desde o dia 20 de março já foram 11.204 denúncias no telefone 156, gerando 2.769 vistorias, 150 notificações e 86 autuações. Além da Operação Integrada, também há ações das secretarias de Meio Ambiente e Bem Estar Animal, de Mobilidade Urbana, da Saúde e do Procon. Operações contam com apoio das polícias Militar, Civil, Ambiental e Rodoviária. O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, decretou na última sexta-feira estado de calamidade pública.