sexta-feira, 24 de abril de 2020

“No dia que eu tiver que me submeter a qualquer um subordinado meu, eu deixo de ser o presidente”, diz Bolsonaro



“No dia que eu tiver que me submeter a qualquer um subordinado meu, eu deixo de ser presidente”, disse Bolsonaro sobre a relação com ministros e indicação para cargos. E completou, “jamais pecarei por omissão”.

Em pronunciamento, Bolsonaro cita interferências comentadas por Moro, por sua parte, como apelos as autoridades da PF e ao ex-ministro nos casos Adélio Bispo, com a facada. Presidente diz não se conformar com inquérito. “Não é interferência”.

Ainda no pronunciamento, Bolsonaro lembrou o porteiro na investigação do assassinato de Marielle Franco. Disse que o ex-ministro, naquela ocasião, estava mais voltado a dar esclarecimentos sobre o caso. Não fosse o filho, as dúvidas estariam pairando até hoje.

Em resumo, o presidente ainda disse que cobrava a Moro informações diárias da Polícia Federal com o objetivo de se tocar os rumos do país. Falou também que interage com qualquer um do governo ou com qualquer membro do primeiro escalão, citando diálogos com a Abin. “Jamais pecarei por omissão”, disse em trecho.