domingo, 26 de abril de 2020



O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, usou a conta na rede social do microblog Twitter para responder a acusação de ingratidão feita a ele pelo presidente de República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). 
"Também apoiei o PR (presidente) quando ele foi injustamente atacado. Mas preservar a PF de interferência política é uma questão institucional,de Estadode Direito,e não de relacionamento pessoal", postou Moro nesta manhã. 
A postagem foi ainda acompanhada de uma reportagem veiculada pelo portal R7 Planalto onde a jornalista Marina Londres afiram que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu em ofício que Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) instaurassem um inquérito para apurar fatos revelados pelo Jornal Nacional sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. 
Moro sugeriu que a investigação apurasse um “possível equívoco na investigação conduzida no Rio de Janeiro ou eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República no crime em questão”.
Moro argumenta que a própria reportagem do Jornal Nacional mostra que o então deputado Jair Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados no momento da visita de Élcio Queiroz, suspeito do assassinato de Marielle, ao vizinho de Bolsonaro no condomínio, Ronnie Lessa, suspeito de envolvimento no  crime.