sábado, 22 de fevereiro de 2020

Mulher inocente passa 13 dias presa por conta de confusão com celular



A autônoma Arlete dos Reis Guimarães, de 38 anos, ficou presa durante 13 dias, por engano, acusada de distribuir dinheiro do tráfico de drogas a integrantes de uma organização criminosa. Ela teve a inocência comprovada após a defesa dela conseguir comprovar que Arlete não era a titular de uma linha telefônica usada para conversar com outros suspeitos.

Em 22 de novembro, Arlete foi presa junto a outras sete pessoas durante a operação 3 Terabyte. As prisões ocorreram em Itanhaém, Praia Grande e Cubatão, no litoral e no interior de São Paulo. Os detidos eram apontados como membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).

Arlete foi confundida pela polícia com uma acusada apelidada por ‘Menina’, cuja voz constava em gravações interceptadas. A casa da mãe dela foi vistoriada durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

De acordo com a advogada de Arlete, Angela Regina Monfardini, a inocência da mulher foi comprovada após a apresentação de um extrato de ligações fornecido pela operadora de telefonia Vivo, da qual a autônoma comprou um chip com o número da linha.

As informações são do Jornal A Tribuna.