quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Justiça ‘jabuticaba’ custa R$5,5 bilhões por ano ao País, com ou sem eleição



A diplomação do presidente eleito, nesta segunda (10), encerrando o ciclo eleitoral de 2018, deveria marcar também a dissolução do órgão público que organizou a disputa, como acontece em todo o mundo que respeita o sacrifício do pagador de impostos. Não é o caso do Brasil, onde o órgão criado para organizar eleição ganhou caráter permanente e o nome de “Justiça Eleitoral”. Essa invenção jabuticaba custa R$5,5 bilhões anuais e sustenta 35.371 servidores até em ano sem eleição. 
O caráter provisório do TSE fica claro: são 3 ministros do STF, 2 do STJ e 2 da advocacia. Mas acabou perpetuado pelos fabulosos cargos.
Na Brasília carente de hospitais, a sede do TSE custou quase meio bilhão de reais, onde 7 ministros trabalham às terças e quintas. À noite.
No ano sem eleição de 2019, os salários da Justiça Eleitoral custarão ao cidadão brasileiro mais de R$5 bilhões, 89,8% dos gastos totais.
Ministro do TSE tem o próprio gabinete no tribunal de origem ou na sua banca. Mas na sede do TSE tem outro, de 150 metros quadrados.