terça-feira, 2 de outubro de 2018

Pedir votos a funcionários é coação, diz MPT



O Ministério Público do Trabalho divulgou nota pública para alertar empresários e sociedade civil sobre a proibição de imposição, coação ou direcionamento político na escolha de empregados.
Ontem, uma carta assinada pelo presidente do Grupo Condor, Pedro Joanir Zonta, direcionada a seus colaboradores viralizou na internet. No documento, Zonta declara apoio a Jair Bolsonaro, faz críticas à esquerda e diz se comprometer em não cortar o 13º salário e férias de seus funcionários. Há algum tempo, Luciano Hang, dono das Lojas Havan, promove atos de campanha com seus colaboradores e lança ameaça de demissões caso Bolsonaro não vença as eleições.
Segundo o MPT, a prática fere o respeito e a proteção à intimidade e à liberdade do cidadão-trabalhador no processo eleitoral e pode caracterizar discriminação em razão de orientação política, o que pode ser alvo de investigação e ação civil pública por parte do MPT. Esse tipo de ação é considerada uma coação psicológica, moral, econômica ou social do empregador em relação ao trabalhador, objetivando o direcionamento de votos de seus trabalhadores a determinado candidato ou partido político.


As informações são do Paraná Portal.