Uma das supostas vítimas de estupro do policial militar Peterson Cordeiro, preso temporariamente em Curitiba, contou que foi violentada após dizer que queria terminar a relação de mais de um ano com ele. A Polícia Civil afirmou que ele é suspeito de pelo menos sete estupros.
Segundo a polícia, uma dessas vítimas é a jovem Renata Larissa dos Santos, que teve o corpo encontrado em um matagal na quarta-feira (1ª).
A suposta vítima que manteve um relacionamento com o policial disse, em entrevista, que ele "sentia prazer" com o sofrimento dela.
Ela relatou que no dia do suposto ataque, dentro do carro dele, Cordeiro a mandou calar a boca e disse que por ser policial a vítima não poderia fazer nada contra ele.
Segundo a mulher, o policial afirmou que ela não tinha outra alternativa a não ser obedecê-lo.
"Ele pegou a pistola, tirou o pente e mostrou que a bala de cima era diferente das outras. E falou: 'está vendo essa bala aqui? Essa aqui eu coloquei especialmente para você se me arranhasse ou me machucasse'", relatou.
Depois da violência sexual, a mulher contou que as ameaças continuaram por meio de aplicativos de mensagem. Em uma das conversas, o policial questionou se ela tinha o denunciado, já que tinha sido intimado a prestar depoimento.
Em reposta, ela negou e afirmou que só queria "esquecer tudo aquilo".
A mulher também mostrou outras trocas de mensagens nas quais o policial tenta marcar novo encontro com ela. A mulher se nega a mandar a localização de onde estava. Ele chegou a oferecer dinheiro para encontrá-la.
Policial chegou a oferecer dinheiro para encontrar suposta vítima (Foto: Divulgação)
De acordo com a polícia, Cordeiro agia sempre da mesma forma com as supostas vítimas: conhecia pelas redes sociais, saia algumas vezes com elas e as estuprava. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva - por tempo indeterminado - do policial.
"Ele obrigava as vítimas a falar o nome e a idade. A gente já tinha ciência de que tinha uma vítima que se chamava Larissa, de 22 anos. Ele filmava. A partir dos dados desses vídeos, a gente verificou a localização dos fatos. Fizemos um mapeamento de todos os casos, a maioria na região do zoológico", explicou a delegada Eliete Kovalhuk, da Delegacia da Mulher.
O que dizem os citados
A Polícia Militar (PM) disse, por meio de nota, que continua contribuindo com as investigações e que não compactua com desvio de conduta de seus integrantes.
A defesa do policial afirmou que só vai se manifestar quando tiver acesso a todos os inquéritos policiais.
A suposta vítima que manteve um relacionamento com o policial disse, em entrevista, que ele "sentia prazer" com o sofrimento dela.
Ela relatou que no dia do suposto ataque, dentro do carro dele, Cordeiro a mandou calar a boca e disse que por ser policial a vítima não poderia fazer nada contra ele.
Segundo a mulher, o policial afirmou que ela não tinha outra alternativa a não ser obedecê-lo.
"Ele pegou a pistola, tirou o pente e mostrou que a bala de cima era diferente das outras. E falou: 'está vendo essa bala aqui? Essa aqui eu coloquei especialmente para você se me arranhasse ou me machucasse'", relatou.
Depois da violência sexual, a mulher contou que as ameaças continuaram por meio de aplicativos de mensagem. Em uma das conversas, o policial questionou se ela tinha o denunciado, já que tinha sido intimado a prestar depoimento.
Em reposta, ela negou e afirmou que só queria "esquecer tudo aquilo".
A mulher também mostrou outras trocas de mensagens nas quais o policial tenta marcar novo encontro com ela. A mulher se nega a mandar a localização de onde estava. Ele chegou a oferecer dinheiro para encontrá-la.
Policial chegou a oferecer dinheiro para encontrar suposta vítima (Foto: Divulgação)
De acordo com a polícia, Cordeiro agia sempre da mesma forma com as supostas vítimas: conhecia pelas redes sociais, saia algumas vezes com elas e as estuprava. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva - por tempo indeterminado - do policial.
"Ele obrigava as vítimas a falar o nome e a idade. A gente já tinha ciência de que tinha uma vítima que se chamava Larissa, de 22 anos. Ele filmava. A partir dos dados desses vídeos, a gente verificou a localização dos fatos. Fizemos um mapeamento de todos os casos, a maioria na região do zoológico", explicou a delegada Eliete Kovalhuk, da Delegacia da Mulher.
O que dizem os citados
A Polícia Militar (PM) disse, por meio de nota, que continua contribuindo com as investigações e que não compactua com desvio de conduta de seus integrantes.
A defesa do policial afirmou que só vai se manifestar quando tiver acesso a todos os inquéritos policiais.