O voto da ministra Rosa Weber, que pode ter sido decisivo para o Supremo Tribunal Federal (STF) negar habeas corpus ao ex-presidente Lula, provocou uma explosão de comemorações no lado sul da Esplanada dos Ministérios, de onde manifestantes contra o petistas acompanham o julgamento.
Weber destacou que foi voto vencido na decisão do STF, datada de dezembro de 2016, que oficializou a possibilidade de prisão do condenado em segunda instância, mas, apesar disso, tem decidido de acordo com aquele entendimento, como é seu dever. E afirmou que não mudaria sua atitude em razão de o réu ser um político ilustre.
Os ativistas de movimentos sociais que pedem a prisão do ex-presidente dançavam e cantavam enquanto repetiam o refrão "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".
A posição de Rosa Weber foi antecipada com exclusividade pelo Diário do Poder em 22 de março passado, com base em avaliações e testemunhos de magistrados e advogados que atuam em tribunais superiores.
