domingo, 15 de abril de 2018

THERESA MAY JUSTIFICA USO DA FORÇA PARA FREAR ARMAS QUÍMICAS, NA SÍRIA



Ao justificar a participação do Reino Unido na ofensiva com Estados Unidos e França contra centros e produção e distribuição de armas químicas do regime de Bashar al Assad, a primeira-ministra britânica Theresa May declarou nesta sexta-feira (13) que "não há alternativa praticável ao uso da força", na Síria.
A chefe de Estado do Reino Unido disse terem se esgotado "todos os canais diplomáticos possíveis", antes de decidir reagir ao ataque cometido com armamento químico no último dia 7, na cidade de Duma, próxima a Damasco.
"Este modelo persistente de comportamento deve ser freado, não só a fim de proteger inocentes na Síria de mortes e baixas espantosas ocasionadas por armas químicas, mas também porque não podemos permitir a erosão da norma internacional que evita o emprego dessas armas químicas", afirmou May, através de um comunicado divulgado logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o início da ofensiva.
O envolvimento das forças armadas britânicas na ação contra o regime de Assad foi justificada pela líder conservadora como uma forma de "degradar e dissuadir” o uso de armas químicas por parte do regime sírio. “Não se trata de intervir em uma guerra civil, nem de uma mudança de regime”, disse May, ao completar: “Um ataque limitado e dirigido para que não escale as tensões na região e que faça todo o possível para evitar baixas civis”.
No comunicado, a premiê britânica afirma ainda que foi sua primeira decisão, como primeira-ministra, em que comprometeu as Forças Armadas em combate, ao ressaltar que tal medida não foi tomada superficialmente, mas por redundar no interesse nacional do Reino Unido. Para ela, a ação militar deixa uma mensagem clara contra quem quer que acredite ter poder de empregar armamento químico impunemente.
Theresa May ainda destacou não admitir a normalidade do uso de armamento químico “na Síria, nas ruas do Reino Unido ou em qualquer outro lugar do mundo". (Com informações da Agência Brasil e EFE)