Dos casos investigados no Paraná, 39 foram encaminhados pela Justiça Eleitoral, 32 pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), 29 pelo Ministério Público Estadual (MPPR), 13 pelo Ministério Público Federal (MPF) e quatro pela própria Polícia Federal. De acordo com o sistema, cinco não foram elencados, um foi encaminhado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e um por pessoa física. A última atualização foi nesta quarta (7), às 12h09.
No Paraná, omissão de documentos e informações à Justiça Eleitoral, como notas fiscais e atas partidárias lideram as irregularidades, com 41 investigações, seguida de casos de descumprimento de ordens judiciais ou instruções da Justiça Eleitoral, com 17 investigações. No Brasil, o maior volume de investigações também trata da omissão de documentos.
A consulta é pública e a localização dos casos pode ser por data e tipo penal, assim como Unidade da Federação (UF) e origem da comunicação do suposto ilícito eleitoral.
“Nos dias que antecedem as eleições, os dados serão atualizados a cada hora, para que se tenha, então, a partir da denúncia, o que aconteceu e para onde foi encaminhado [o caso] e para que, se for da Polícia Federal, sejam verificados quantos inquéritos estão em andamento e quais providências foram adotadas”, explicou a presidente do TSE, Cármem Lúcia, no lançamento da plataforma.
O diretor-substituto da Polícia Federal Gustavo Paulo Leite de Souza reafirmou o compromisso da instituição com a transparência e disse que a disponibilização do painel tem o objetivo de fornecer à sociedade e à imprensa informações confiáveis sobre os casos apurados pelo departamento. A PF é uma das instituições que compõem o CIEDDE.
“A PF coloca à disposição da sociedade brasileira os seus canais de dados abertos na rede de computadores, as informações gerenciais sobre nossas investigações, as apurações e o encaminhamento das denúncias recebidas pelas nossas superintendências e delegacias de todo o país”, disse o representante da PF.