A agressão teria acontecido em 9 de maio deste ano. A gravação mostra a professora entrando na sala e carregando o menino. A criança é colocada no canto da sala e, depois, para o outro lado. Na sequência, na fila para o lanche, o menino é contido pela funcionária.
Outra aluna é atingida por eles e cai. No canto da sala, a professora imobiliza o aluno novamente. Depois, leva o menino para outra sala, que não tem sistema de gravação.
Em casa, os pais do menino perceberam as marcas no corpo do filho quando ele foi tomar banho. A criança contou sobre as agressões.
Os pais registraram em fotos as marcas nos braços, na barriga e nas costas do garoto. Segundo o casal, o menino de 4 anos apresentou mudanças no comportamento desde o início das aulas, em fevereiro deste ano.
A defesa da professora contesta o resultado do inquérito da Polícia Civil, que apontou no indiciamento características de tortura psicológica, por conta do sofrimento mental causado à criança.
"O crime de tortura existe não somente na modalidade física, mas também na psicológica. É um sofrimento mental causado à vítima, como identificamos nesse menino", disse a delegada Amanda Campos ao G1 Paraná.
A professora foi afastada pela prefeitura, que realiza uma sindicância sobre o caso. A defesa da educadora espera posicionamento do Ministério Público (MP-PR) para se manifestar.