quinta-feira, 21 de julho de 2022

Cabeleireiro faz transformação para casal sem teto ir a entrevista de emprego


 















Olha a empatia incrível desse cabeleireiro de Votorantim, no interior de São Paulo! Leandro Matias, de 37 anos, fez uma transformação gratuita em um casal que vive nas ruas da cidade para ajudar os dois a se apresentarem lindos para uma entrevista de emprego! Douglas, de 40 anos, e Daiane, de 39, são de Sorocaba (SP) e ganharam um dia de beleza completo!

“São pessoas maravilhosas que só precisam de uma oportunidade de emprego. Quando abordei eles, o que me pediram foi um emprego. A vontade deles de mudar de vida é grande. Foram parar na rua após um desentendimento familiar”, explicou Leandro Matias em entrevista ao Só Notícia Boa

Leandro, além de ajudar com o corte e maquiagem, também oferece banho, roupas, alimentos e produtos de higiene para pessoas em situação de rua, para que elas recuperem a autoestima e tenham incentivo para recomeçar na vida..

Dormindo na rua, debaixo de uma lona, o casal foi visto pelo cabeleireiro e ele não se conteve. Leandro usou seu dom para que essas pessoas fossem vistas… e bem vistas! “Eles são muito esforçados e querem uma chance”, lembrou o cabeleireiro. “A família não aceitou o namoro e foram expulsos de casa. Estão desempregados, sem condições de pagar um aluguel, acabaram na rua”, lamentou Leandro.

Ele contou que os dois têm experiência com atendimento e serviços gerais em restaurante e bar. A documentação deles também está em dia. Infelizmente, Douglas e Daiane foram parar na rua por falta de opção, quando num desentendimento familiar, acabaram expulsos de suas casas.

Apoio

Com a sua iniciativa de proporcionar transformações às pessoas em situação de rua, Leandro já ajudou mais de 20 pessoas. E a mudança que esse cabeleireiro proporciona na vida dessas pessoas é impressionante. “Meu salão é simples, mas tenho bastante trabalho. Não tenho ajuda de ninguém. Sou eu e meus funcionários no dia a dia e nesse propósito de ajudar.”

Leandro nos contou que, infelizmente, ele deixa de atender muitos casos de pessoas em situação de rua por falta de verba, porque tira tudo do próprio bolso. “Eu tenho custo com toalhas, roupas e combustível para ir buscar a pessoa”, explicou.