terça-feira, 5 de outubro de 2021

Segurança é amarrado e trator de esteira avaliado em R$ 500 mil é roubado de aterro de Londrina

 

A Polícia Civil procura por ladrões que roubaram um trator de esteira avaliado em R$ 500 mil que estava parada no aterro do limoeiro, em Londrina, no norte do Paraná. O vigia que cuidava do local foi feito refém e teve o dinheiro da carteira roubado pelos suspeitos.

A máquina era utilizada para ajeitar o terreno dentro do aterro do limoeiro, que fica na zona leste de Londrina. O espaço é utilizado para descarte de entulhos.

O trator foi utilizado até na sexta-feira (1°), durante o dia. Horas depois, os ladrões invadiram o aterro, renderam o vigia e fugiram com a máquina.

Um colega da vítima, que pediu para não ser identificado, contou que o segurança foi rendido, amarrado e trancado em uma Kombi.

“Um caminhão chegou e levou a esteira. Ficou amarrado na Kombi até no outro dia”, lembrou.

O socorro só chegou às 7h de sábado, quando outros funcionários chegaram para trabalhar e descobriram o roubo.

O vigia acredita que os criminosos entraram no aterro e se esconderam antes da troca de turno. A desconfiança é que os suspeitos tenham se escondido entre animais de uma propriedade vizinha que frequentam o aterro em alguns momentos do dia.

A polícia ainda suspeita que o roubo tenha sido encomendado, porque quem participou sabia que a máquina tinha dois rastreadores, os dois equipamentos foram retirados do trator antes da fuga.

“Eles vieram com o caminhão próprio e fizeram o serviço muito tranquilamente. Eles não estouraram o cadeado, não estouraram a máquina. Acho, inclusive, que tinham a chave. Parecia que a máquina tinha sido encomendada”, afirmou o vigia.

Além do caminhão, os criminosos levaram R$ 500 da carteira do vigia que estava de plantão. Mesmo tendo sido amarrado, o segurança não ficou ferido.

O aterro tem um portão de acesso e cachorros que ajudam na segurança. No entanto, os animais não conseguiram impedir o crime.

“Deram ração para eles [cachorros], os animais ficaram comendo, enquanto eles faziam o serviço. Se tivesse mais segurança ou câmeras evitaria esse tipo de ação”, concluiu.