terça-feira, 13 de julho de 2021

CPI não se conforma com silêncio de diretora da Precisa e Fux reafirma direito de não se pronunciar em perguntas e respostas para não se incriminar

 


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, reafirmou à CPI da Covid os termos da decisão que garantiu à diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, o direito de ficar em silêncio na comissão.

Fux declarou aos senadores – incluindo o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL) – que a decisão só abrange perguntas e respostas que poderiam incriminar a diretora, e não sobre temas que ela testemunhou.

O presidente do STF, que está de plantão durante o recesso judiciário, deve emitir uma decisão ainda nesta terça com esses esclarecimentos, em resposta a um embargo de declaração protocolado pela CPI.

Ao blog, Omar Aziz afirmou que o depoimento de Emanuela Medrades – suspenso após ela se negar a responder perguntas simples – deve ser retomado ainda nesta terça, quando a decisão de Fux chegar.

Maximiano nesta quarta

A cúpula da CPI também decidiu, após esse telefonema com Fux, remarcar para esta quarta-feira (14) o depoimento do sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. A marcação deve ser anunciada ainda nesta terça, quando a sessão for retomada.

O depoimento de Maximiano chegou a ser agendado para 23 de junho, mas o empresário informou à CPI que não poderia comparecer porque tinha retornado há pouco tempo da Índia e cumpria quarentena sanitária.

G1