quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Gravações de Renato Russo são apreendidas no Rio, anuncia a Polícia Civil


 












Batizada de Tempo Perdido (canção do grupo de Renato, a Legião Urbana), a ação coordenada por policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) é a continuação da Operação Será, que em outubro foi atrás de material inédito que estaria de posse de produtores musicais que trabalharam com Renato Russo.

Na ocasião, a polícia foi à casa do pesquisador Marcelo Fróes, amigo de Renato Russo, ex-representante artístico da sua família junto à gravadora EMI e produtor de três álbuns póstumos seus. Agentes apreenderam HDs, computador e celular de Froes e alegaram ter encontrado um relatório que daria conta da suposta existência de pelo menos 30 músicas em versões inéditas gravadas pelo artista, morto em 1996. Segundo o pesquisador, em entrevista ao GLOBO, a apreensão não fazia o menor sentido, já que o tal relatório teria sido entregue por ele, em 2002, a Giuliano, à banda e à EMI, gravadora da Legião Urbana.

A Operação Será teve sua origem em acusações relatadas em notícia-crime de 2016 por Giuliano Manfredini, na época referentes a Ana Paula Ulrich Tavares, pseudônimo que o fã Josivaldo Bezerra da Cruz Junior usava para ser um dos administradores da página Arquivo Legião no Facebook. Ele era investigado era investigado por “tentativa de estelionato, violação de direito autoral e, possivelmente, receptação”, relativos a material inédito de Renato Russo.

O Globo