/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2020/C/m/mp96dKTq6ClosgEokSfw/aa2.jpg)
O pastor Jesus Gorgs, de 40 anos, que manteve a mulher refém por mais de 12 horas, em Campo Grande, usou uma "live" de uma rede social para divulgar as agressões que só terminaram com a rendição dele, na tarde desta quinta-feira (12), segundo a polícia. No vídeo que o G1 teve acesso e optou por não divulgar a mulher chora e é xingada a todo o momento por ele.
"Ele estaria a agredindo, humilhando, teria feito uma live no Facebook, publicando ela com cenas de nudes, tudo para humilhar-lha. Simplesmente porque ele acredita numa suposta traição e estaria fazendo isso por ciúme", disse a delegada Sueli Araujo.
De acordo com a polícia, o pastor vai responder pelos crimes de cárcere privado, ameça e também por produzir e transmitir imagens com cenas de nudes sem o consentimento da vítima. "Ainda com a finalidade de humilhação que pode ter aumento de pena", acrescentou a delegada.
A vitima tem 55 anos e de acordo com o último boletim médico tem vários hematomas pelo corpo e está bastante abalada psicologicamente.
O boletim de ocorrência revela que o pastor vinha ameaçando a vítima e um fiel da igreja, acusando os dois de terem uma relação extraconjugal.
No dia 5 de março, o pastor teria procurado o homem pedindo desculpas e dizendo que teve uma recaída com drogas. Porém, as ameaças voltaram a se repetir nesta quinta-feira, com agressões à mulher que foram postadas pelo pastor nas redes sociais. O fiel teve acesso as imagens e o denunciou à polícia.