sábado, 8 de dezembro de 2018

Médicos cubanos eram vigiados, humilhados e ameaçados pela ditadura de Cuba



Atrocidades é assim que a reportagem define como era o tratamento dado aos médicos cubanos, por “capangas” de Havana. A matéria traz diversos relatos de médicos cubanos que optaram por permanecer no Brasil, após o fim do convênio com Cuba, e revelaram como eram controlados e manipulados durante todos esses anos.
“As atrocidades do Mais Médicos” esse é o título da matéria de capa da Revista IstoÉ desta semana, que traz relatos, de abusos comprovados por meio de áudios e trocas de mensagens, apesar de todo os cuidado que existia para que a maioria das ameaças fossem  “sempre de forma verbal” para não deixarem registros, conforme revelou um dos cubanos.
Desde 2015, quando teve início o Programa Mais Médicos, além dos profissionais da saúde, também desembarcaram aqui, “capatazes” disfarçados de consultores internacionais, na verdade funcionários de Cuba, que criaram uma rede de vigilância com objetivo de controlar e oprimir os médicos. Os profissionais de saúde que atuaram nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Goiás e o Pará, eram tratados como escravos.
Um dos personagens da matéria, é a médica Dayaimy González Valon, 38 anos, que optou por permanecer no Brasil. No dia 29 de novembro, ela anunciou sua decisão durante uma transmissão ao vivo no Youtube. Após apenas vinte minutos, a doutora recebeu uma ligação ameaçadora do Dr. Leoncio Fuentes Correa.
O Coordenador Estadual da Brigada no estado de Mato Grosso desejava alertar a cubana sobre os resultados de sua escolha. “Pense bem doutora, eu apenas sugiro no final, se você ficar aqui, você sabe que não vai entrar em Cuba por oito anos. E você tem família em Cuba e se algo acontecer com um de seus familiares, que tomara não aconteça, você não poderá entrar no país.