
A ausência de Rodrigo Janot na posse de Raquel Dodge na Procuradoria Geral da República ilustra a animosidade existente entre eles. Segundo fontes ligadas ao episódio, o pretexto para a ausência foi a disputa sobre a emissão de convites para a solenidade. Janot os expediu ignorando a lista de convidados de Dodge. Em contrapartida, ela orientou seu cerimonial a enviar os convites mesmo por e-mail. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Antes de alegar “motivos protocolares” para não ir à posse, Janot deixou vazar que achou “descortesia” receber o convite por e-mail.
Em grupo de colegas no Telegram, Janot se referia a nova PGR como “Bruxa”, segundo revelou à Folha o procurador Ângelo Goulart Villela.
Villela, que esteve preso por 76 dias, diz que Janot quis usar JBS para “derrubar” Temer e impedir a indicação da “desafeta pessoal” ao cargo.