“Eu espero que os empresários sérios que querem investir no setor elétrico brasileiro não embarquem nesse arranjo esquisito que os vendilhões da pátria do governo atual estão preparando para a Eletrobras, uma empresa estratégica para o Brasil, meses antes da eleição”, escreveu Lula.
A ideia é que o processo de venda da estatal seja finalizado até maio deste ano, mas, se depender do pré-candidato to PT, será desfeita a partir de 2023. Segundo o jornalista Thomas Traumann, do Poder360, a ideia é que, caso não consiga impedir o Leilão, Lula acionará a Justiça para rever valores e condições.
Próximos passos
No total, o governo calculou em R$ 67 bilhões os valores relacionados à privatização da Eletrobras. Desse valor, R$ 25,3 bilhões serão pagos pela Eletrobras ao Tesouro Nacional pelas outorgas das usinas hidrelétricas que terão os seus contratos alterados.
Serão destinados ainda R$ 32 bilhões para aliviar as contas de luz a partir do próximo ano, por meio de fundos do setor elétrico, a Conta de Desenvolvimento Energética (CDE).
Outros R$ 2,9 bilhões serão destinados para bancar a compra de combustíveis para a geração de energia na região Norte no país, onde algumas cidades não são ligadas ao sistema nacional de energia.
Mais críticas
A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que a aprovação do TCU à 1ª fase da privatização da Eletrobras é um “crime de lesa-pátria”.
“Seria importante a gente dizer que nós não vamos deixar isso assim. E que esses que estão se preparando para fazer negociatas com a Eletrobras, que tenham clareza no que estão se metendo. Nós queremos rever as coisas que vão fazer com essas empresas que são estratégicas para o desenvolvimento brasileiro”, disse.