quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Itália envia pedido de extradição e mandado de prisão internacional para Robinho

















Mais um capítulo na história envolvendo Robinho no caso de violência sexual. Agora, o Ministério Público de Milão enviou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição e um mandado de prisão internacional para Robinho.

Segundo o jornal "La Repubblica", apesar de o Brasil não permitir a extradição de seus cidadãos, a medida pode permitir que o jogador seja preso caso decida deixar o país rumo a outros destinos.

Após um longo período de processo, Robinho foi condenado de forma definitiva a nove anos de prisão por violência sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate em Milão. O caso ocorreu em janeiro de 2013, e além do jogador, também envolveu seu amigo Ricardo Falco.

A confirmação da decisão do Tribunal de Justiça de Milão, tomada no fim de 2020, foi feita em janeiro deste ano pelo Supremo Tribunal da Itália.

No último julgamento que aconteceu no dia 19 de janeiro, na Corte de Cassação de Roma, que no ordenamento jurídico italiano é equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil, Robinho e seus advogados apresentaram recurso, que foi negado pela corte italiana.

Os dois brasileiros foram acusados pelo artigo “609 bis” do código penal italiano, que fala sobre a participação de duas ou mais pessoas reunidas para o ato de violência sexual – forçando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”.

A vítima, uma mulher de origem albanesa, pediu para não ter seu nome exposto no processo e disse que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens enquanto estava inconsciente. Os defensores dos brasileiros dizem que a relação foi consensual.

Além da prisão, Robinho também terá de pagar uma multa no valor de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual).