A decisão saiu na quarta-feira (16) e foi tomada com base em uma investigação que apurava fraude eleitoral. Até que a ação transite em julgado, ou seja, não seja mais possível apresentar recurso, ela continua no cargo.
O advogado Paulo Ferraz, que representa Jane Carteira, disse que a decisão é em primeira instância e vai recorrer. Segundo a defesa, Jane Carteira não cometeu os crimes apontados pela investigação.
De acordo com as investigações, pelo menos 75 transferências de domicílio eleitoral foram feitas com comprovantes de endereço falsos, e os pedidos estavam vinculados aos assessores da vereadora. Com o esquema, Jane pretendia angariar mais eleitores para o município, segundo a PF.
Além das transferências irregulares, a PF afirma que há indícios de que as multas eleitorais dos títulos com situação eleitoral irregular foram pagas pelos investigados.
Segundo o advogado, a defesa vai protocolar o recurso, que vai ser analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) após o prazo para que o MPE-PR se manifeste. Enquanto isso, Jane continua trabalhando.