
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná alegou ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não caberia à Procuradoria-Geral da República (PGR) ‘vasculhar’ dados de forma generalizada em busca de investigações contra autoridades com foro privilegiado.
O argumento consta em contrarrazões apresentadas à Corte na terça, 8, no processo que discute o compartilhamento de informações da operação com a cúpula da Procuradoria.Em agosto, os procuradores negaram a existência de ‘documentos ocultos’ e avisaram que o compartilhamento irrestrito de informações da Lava Jato abriria brecha para ‘bisbilhotagem’.
A entrega dos dados – autorizada pelo ministro Dias Toffoli em julho – foi suspensa por Fachin no retorno das atividades do Judiciário, no início do mês passado. A PGR recorreu. As informações são do Estadão.