terça-feira, 15 de setembro de 2020

Grevistas dos Correios querem preservar R$600 milhões em regalias

Grevistas dos Correios querem preservar R$600 milhões em regalias

A greve anual dos Correios perde sentido a cada edição, e em 2020 chegou à perversidade de ser decretada em plena pandemia, quando o País mais precisava dos seus serviços.
O ministro das Comunicações, Fábio Farias, avisou que não negocia com grevistas que prejudicam o País para preservar privilégios como o “vale-peru” anual de R$1 mil.
Esta e outras regalias aos quase cem mil funcionários custam R$600 milhões por ano a uma estatal cambaleante, com folha salarial de R$12 bilhões. 
Os prejuízos somam quase R$2,5 bilhões só em 2020, mas os pelegos fingem não perceber que a cada greve os Correios se inviabilizam mais.
Até em férias, funcionários dos Correios recebem “auxílio-alimentação” de R$1 mil. Se trabalhar em dia de repouso, ganha adicional de 200%.
Pela lei, o trabalhador tem direito a abono de férias correspondente a um terço de seu salário. Mesmo quebrados, os Correios pagam dois terços.
Outro pretexto para greve é a “ameaça de privatização”. Com os Correios nessa situação, difícil será achar quem queira. Fechar pode ser a opção.