terça-feira, 15 de setembro de 2020

Eleições 2020 sob risco



Observadores da política estão horrorizados com aglomerações em diversas regiões do País.
De aeroportos a praias, neste início de primavera, todos estão lotados.
Autoridades sanitárias brasileiras preveem uma nova onda da pandemia entre os dias 15 de outubro e 1º de novembro, nas vésperas das eleições municipais de 2020.
O primeiro turno das eleições deste ano foi adiado do início de outubro para o dia 15 de novembro, justamente em virtude da pandemia.
Dois governadores de estados, ouvidos pelo Blog do Esmael, dizem que a pandemia está “estável”, porém, alertam que as aglomerações podem ampliar o número de casos de infecções.
Entretanto, afirmam os governadores, o poder público está mais bem preparado para lidar com a doença e tem mais recursos materiais e humanos para esse enfrentamento.
Segundo esses mesmos gestores, ou haverá uma “imunização de manada” –e não precisará de vacina, como preconiza o presidente Jair Bolsonaro— ou não vai ter eleição em 2020.
“Quem vai mandar mãe votar?”, perguntou um entrevistado, que pediu para não ser identificado.
É bom que fique claro que não há nenhum comunicado oficial do TSE sobre novo adiamento das eleições. O tribunal sequer cogitou recuar na data do pleito, por ora.
Se as eleições 2020 forem mantidas com um quadro de avanço da pandemia, a tendência é que o número de abstenções sejam recordes. Nesse cenário, especula-se, os atuais prefeitos e vereadores mais que quintuplicam sua vantagem competitiva em relação aos adversários.