Preso na última sexta-feira (20) com uma pistola e um quilo de cocaína, o prefeito do município de Maribondo (AL), Leopoldo César Amorim Pedrosa (PRB), teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, nesta segunda-feira (23). A decisão contrária à libertação do político investigado por homicídio foi tomada pela juíza Clarissa Oliveira Mascarenhas, após o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) confirmar a competência de atuação da Primeira Instância.
No âmbito do auto da prisão em flagrante por tráfico de drogas e condutas afins, a magistrada justificou o decreto de prisão preventiva como medida para garantir a ordem pública.
Já no outro auto de prisão relacionado ao crime contra o sistema nacional de armas, a juíza manteve Leopoldo Pedrosa preso, mesmo depois de decidir pela concessão de sua liberdade provisória, por meio do pagamento de fiança no valor de dez salários mínimos. Clarissa Mascarenhas lembrou da existência do mandado de prisão preventiva, que impede sua libertação.
A decisão sobre o flagrante de porte de armas ainda determinou o comparecimento periódico do prefeito em juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. E proibiu que o político acessasse ou frequentasse bar ou evento público em que seja comercializada bebida alcoólica.
A juíza concedeu liberdade provisória a Felipe Ewerton Ferreira da Silva, que estava com o prefeito no momento do flagrante, em um bar de Arapiraca (AL).
O delegado da Polícia Civil de Alagoas, João Marcello Almeida, registrou que Leopoldo portava uma pistola calibre .380, sem registro, quando era cumprido um mandado de prisão temporária contra o prefeito, pela suspeita de ter assassinado o corretor de imóveis Gerson Gomes Vieira, que teve o corpo encontrado na zona rural de São Miguel dos Campos, no interior de Alagoas, em 2015.
