domingo, 3 de junho de 2018

Parente provoca estragos até saindo da Petrobras



Após adotar a política de reajustes quase diários dos combustíveis que provocaria um “tsunami” na economia, o ex-presidente da Petrobras Pedro Parente deixou o cargo fazendo mal às finanças da estatal. Ao anunciar sua saída pelas 11h da manhã desta sexta-feira (1º), em vez de esperar o fim da tarde, com o mercado financeiro já encerrado, ele saiu em grande estilo, espalhafatosamente, derrubando o valor das ações e até da Petrobras, só ontem desvalorizada em R$ 46 bilhões.
Está na conta da gestão de Pedro Parente o custo de R$10 bilhões do governo para atender as demandas dos caminhoneiros. Os setores da indústria e serviços estimam perdas de R$27,7 bilhões durante a greve. Em cinco dias, a agricultura perdeu R$6,6 bilhões.
O mercado estima que a Petrobras desvalorizou R$80 bilhões, durante a greve dos caminhoneiros provocada pela política de Pedro Parente.
No total, o governo teve 128 bilhões de motivos para Temer demitir Pedro Parente. Mas o presidente preferiu esperar que se demitisse.