quinta-feira, 30 de novembro de 2017

RENOVABIO INCENTIVARÁ BIOCOMBUSTÍVEIS E VAI GERAR EMPREGOS E RENDA



O projeto criando a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), aprovada ontem pela Câmara dos Deputados, é um passo importante para uma nova política de biocombustíveis no país, avalia o presidente do Sindicato do Açúcar e do Álvool (Sindaçúcar), Renato Cunha.
Líder da maior entidade de produtores do setor sucroenegértico do Nordeste, Renato Cunha acha que o novo marco regulatório deve trazer impactos importantes para a produção de etanol de cana-de-açúcar. Além de incentivar a produção, ele acredita também na geração de novos empregos. Ele espera agora que a proposta não sofra modificações no Senado. “(isso) Pode comprometer os objetivos do projeto como um todo”, disse
O texto recebeu emendas do relator, deputado João Fernando Coutinho (PSB-PE), que também aceitou outras sugestões apresentadas no plenário. Uma delas foi a retirada de mudanças na lei sobre a Política Energética Nacional (9.378/97) que dispensavam os empreendedores de biocombustíveis de apresentar licença ambiental para obter autorização para exercer a atividade econômica da indústria de biocombustíveis.
Coutinho também retirou do texto percentuais mínimos de adição de biodiesel no óleo diesel, de etanol na gasolina, de bioquerosene no querosene de aviação e de biometano no gás natural de origem fóssil até o ano de 2030.
Meta
A política funcionará por meio de metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis, considerando o quanto cada tipo de biocombustível contribuirá para a redução do carbono na matriz energética brasileira ao longo de um período mínimo de dez anos.
Na avaliação do combustível será considerado o ciclo de vida, definido como o conjunto de estágios pelos quais passa a matéria-prima, desde sua geração a partir de recursos naturais até a disposição final.