segunda-feira, 27 de novembro de 2017

PF conclui que morte de psicóloga da Penitenciária de Catanduvas foi encomendada por facção criminosa

A psicóloga Melissa Almeida foi morta no dia 25 de maio quando chegava em casa, em Cascavel (Foto: Reprodução)

A morte da psicóloga da Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, Melissa Almeida, foi encomendada por uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros, concluiu a Polícia Federal. A hipótese já havia sido levantada no dia do crime.

As investigações que se estenderam por seis meses apontam que sete pessoas participaram do crime: quatro estão presas, duas mortas e uma continua foragida.

De acordo com o delegado Marco Smith, o assassinato foi uma vingança e uma forma de tentar intimidar o trabalho dos agentes penitenciários no sistema prisional federal. A ordem para o assassinato da agente foi dada de dentro da Penitenciária de Catanduvas.

“A morte da Melissa foi encomendada por uma facção criminosa e determinada por um alto integrante desta facção. No inquérito, conseguimos determinar quem foram os sete participantes. Ela foi escolhida por entenderem que havia prejudicado esse mandante”, comentou.

Os indiciados responderão por organização criminosa e homicídio triplamente qualificado. Concluído na sexta-feira (24), o inquérito aguarda a manifestação do Ministério Público, que deve decidir se pede novas investigações ou se oferece a denúncia à Justiça Federal. Caso a denúncia seja aceita, os acusados devem ir a júri popular.