
Cerca de 450 mil pessoas ocuparam as ruas de Barcelona, neste sábado (21), para protestar pela independência da Catalunha, no mesmo dia em que o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, anunciou que dissolverá o parlamento catalão, demitirá seu governo e convocará eleições regionais no prazo de seis meses, para neutralizar o que o rei Felipe VI chamou de “inaceitável tentativa de secessão”.
O ato estava marcado inicialmente para repudiar a prisão dos dois líderes separatistas, Jordi Sànchez e Jordi Cuixart. No entanto, depois da reunião do Conselho de Ministros, onde o governo decidiu destituir o presidente catalão Carles Puigdemont e realizar novas eleições, a manifestação ganhou maiores proporções.
Puigdemont se uniu às milhares de pessoas, que defendem a independência da Catalunha.
As medidas, aprovadas durante reunião do Conselho de Ministros da Espanha, ainda devem ser votadas pelo Senado provavelmente no próximo dia 27 de outubro. Elas confrontam a proposta de independência catalã, sugerida pelas autoridades regionais e aprovada em referendo realizado em 1º de outubro, sem reconhecimento oficial da Espanha.
O Ministério Público confirmou que estuda acusar Puigdemont pelo crime de rebelião, o que pode levar a 30 anos de prisão na Espanha. (Com informações da ANSA)