quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

SAÚDE QUER MUDAR DISTRIBUIÇÃO DE PROFISSIONAIS DO MAIS MÉDICOS NAS REGIÕES



O Programa Mais Médicos vai mudar. O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho para rever a distribuição de profissionais recrutados no programa, considerada injusta por muitas prefeituras. "São cerca de 1.500 municípios que não participam do Mais Médicos, enquanto em algumas cidades o número de profissionais chega a 100", afirmou ministro da Saúde, Ricardo Barros.
O ministro tem ouvido queixas sobre a distribuição de médicos do programa há alguns meses. Em dezembro, pediu a sua equipe uma análise das alternativas para fazer um novo arranjo. Na última reunião com representantes de secretários estaduais e municipais de Saúde, ficou acertada a criação de um grupo para encontrar uma solução para o problema. Há ainda muitas dúvidas a serem esclarecidas.
Não se sabe ao certo como contemplar novos municípios sem que o número de vagas do programa seja aumentado de forma expressiva - e, com isso, os custos do programa. Ao mesmo tempo, um remanejamento poderia significar a perda de vagas em cidades que já estão com várias equipes formadas, o que geraria um grande desgaste.
Uma das alternativas em discussão é a revisão da forma como as prefeituras financiam o programa. Atualmente, o Ministério da Saúde fica encarregado das despesas com o salário do profissional contratado. A prefeitura auxilia com uma verba para estada do médico na cidade. Uma corrente defende que, nas cidades onde o número de profissionais exceda um limite determinado, o município arque com parte do financiamento do salário dos profissionais. Outra possibilidade é a fixação de um teto.