quarta-feira, 22 de março de 2023

Dino é alvo de 15 pedidos de convocação na Comissão de Segurança na Câmara


 











A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado na Câmara dos Deputados pretende analisar 15 pedidos de convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino, nesta terça-feira (21). Os requerimentos que propõem convocar Dino para que preste esclarecimentos representam 60% da pauta da próxima reunião do colegiado até o momento.

O colegiado é presidido pelo deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS), uma das principais vozes de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara. A tendência é que os pedidos de convocação de Dino sejam aprovados, mas condensados para que Dino não vá várias vezes à Casa. Todos foram apresentados por deputados também de oposição à gestão petista.

Pela Comissão de Segurança Pública passam projetos de temas caros aos bolsonaristas, como o combate ao tráfico de drogas e a organizações criminosas, além da comercialização e do uso de armas de fogo. Por isso, foi uma das mais cobiçadas pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, nas negociações pelos comandos dos colegiados.

As justificativas para convocar Dino a falar com os deputados são variadas. São elas:

  • O decreto de Lula que restringe regras de acesso a armas de fogo e revoga atos instituídos por seu antecessor, Jair Bolsonaro, além das mudanças na política da área;
  • O encontro de Dino com lideranças de favelas em visita ao complexo da Maré, no Rio de Janeiro;
  • Eventuais omissões e falhas na segurança pública em Brasília, em 8 de janeiro deste ano, por parte do governo federal;
  • Detalhar projetos do atual governo para a segurança pública;
  • Ações do ministério para conter invasões de terras.

Os outros requerimentos que devem ser analisados nesta terça pela Comissão de Segurança Pública também buscam convocar ou convidar autoridades do governo Lula. Os deputados do colegiado querem convocar a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, por exemplo.

CNN Brasil