sábado, 13 de agosto de 2022

Motorista de caminhão dirigiu cerca de 300 metros com van 'pendurada' no veículo após batida, diz polícia


 












O motorista do caminhão que se envolveu no acidente com uma van que matou sete pessoas na BR-376, em Palmeira, na região dos Campos Gerais do Paraná, disse à polícia que no momento da batida ouviu um estrondo forte, mas pensou ser um pneu que tivesse furado.

Ainda segundo a polícia, o motorista do caminhão teria andado por mais 300 metros com a van pendurada na traseira do caminhão, e só percebeu quando outros motoristas que passavam pela estrada fizeram sinais tentando avisar.

O veículo seguia na pista sentido Curitiba, onde entregaria caixas de leite em estabelecimentos da região metropolitana.

A batida foi na altura do quilômetro 544. Peritos estiveram no local durante a manhã desta sexta-feira (12). O acidente foi por volta das 23h da quinta-feira (11).

Um inquérito foi aberto para apurar as causas do acidente e deve ser finalizado em trinta dias.

O delegado Plínio Gomes Filho é responsável pela investigação e, além do motorista do caminhão, ouviu os policiais rodoviários federais que atenderam o acidente. De acordo com ele, serão analisados pontos como o funcionamento das luzes traseiras do caminhão, a velocidade da van, ou ainda se o motorista cochilou.

O motorista do caminhão não se feriu. Ele fez teste do bafômetro com resultado negativo para a ingestão de álcool. Após ser ouvido, o homem foi liberado.

Ao longo do dia, as vítimas foram identificadas. Veja quem são:

Andreia Lemes Santana (Barra do Jacaré), zeladora de escola estadual;

Aparecida Lucia da Cunha (moradora de Barra do Jacaré), professora aposentada da rede estadual e presidente municipal da Apae;

Ederson Camiloti (Santo Antônio da Platina), professor de educação física da rede municipal e marido de Silvia;

Miguel Henrique Souza de Melo (Jacarezinho), motorista e dono da van;

Joana Darc Franco Bertoni (Santo Antônio da Platina), professora de Biologia da rede estadual;

Lucilene Prates Saidler (Santo Antônio da Platina), atuava no setor administrativo da rede estadual de ensino;

Silvia Regina Gomes (Santo Antônio da Platina), professora da educação especial do estado.